Baseando-me no
brainstorming para a organização das ideias e nas leis da dialética para a
dissertação dos assuntos, pude concluir que tudo se renova nada se cria, nada
permanece como é para sempre. O processo da criação final transmite essas duas
ideias no âmbito da psicologia. Começa com um tópico bem definido, que engloba
todos os temas. Usei os benefícios da espontaneidade e da criatividade para
ligar e redigir os temas, pois tais estimularam na direção de novas respostas para
as situações já conhecidas, estimulou a adaptações, transformações de temas já
escritos e estudados antes. Todas as ideias são fundidas num grande mapa de
ideias, onde um sub tema gera outro. Enquanto se partilham ideias, novas surgem
por associação, geram assuntos tanto a nível individual como ao nível dos
grupos, expressando a cristalização dos temas trabalhados em sala. Depois de todos
os sub temas serem reunidos, apresenta-se a conclusão do trabalho. Expressando
assim durante todo o texto a conserva cultural adquirida durante o semestre na
aula de psicologia organizacional liderada pelo professor Carlos Icó, na
Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Camaçari, 2012.1.
Blog criado para a exposição dos trabalhos desenvolvidos nas aulas do Professor Antônio Carlos Icó
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Análise psicológica do filme "Vida de solteiro" - Por: Camila Sodré Costa
Vida de Solteiro basicamente
mostra o dia a dia dos jovens, o foco principal do filme são os
relacionamentos, e as situações complicadas trazidas por esses. O filme retrata
bem os dilemas sofridos pelos personagens quando se encontram diante de
situações complicadas e devem tomar decisões que mudará suas vidas.
É possível
observar que o filme aborda casos diferentes unindo no final a um objetivo
comum. Observam-se pessoas diferentes e solteiras em busca de alguém que
possa conviver com elas. Ao decorrer do filme relacionamentos são iniciados e finalizados,
mas por fim, todos os casais acabam juntos dando uma resolução do problema.
Com a Gestalt pode-se
observar certa semelhança em analisar as partes e depois o conjunto, como
aborda o filme analisando cada casal e seus conflitos e por fim todos (análise
do conjunto pelas partes).
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Análise psicológica do filme "Clube do Imperador" - Por: Camila Sodré Costa
O filme “Clube do
imperador” se passa numa escola frequentada pela elite americana, onde o
professor William Hundert é reconhecido por suas belas instruções em sala de
aula. Tudo sempre correu bem até o dia em que professor se depara com o
arrogante Sedgewick Bell, filho de um pai importante na política do país.
Diante deste aluno o professor busca a mudança do caráter do mesmo e ganhar sua
confiança, convencendo-o de que ele era capaz. Para isso, ele até trapaceou na
classificação do famoso jogo "Júlio César", que era uma competição na
qual só os três melhores alunos da escola podiam participar da grande final e
apenas um participante ganhava os louros da vitória.
O professor passou Sedgewick na frente de outro candidato, com esperança de se surpreender e perceber que conseguira mudar o caráter de dele e que este conseguiria vencer o jogo por seus próprios méritos. Mas é aí que o professor se engana, descobrindo no futuro que dar “asas a quem não quer voar” é missão destinada ao fracasso e frustração.
Naquela escola de tradicional não havia avançado para os verdadeiros valores de uma sociedade moderna, onde todos tinham que seguir os mesmos padrões. Ser o "Julio César" no jogo dentro da escola, era o “céu” apenas para um aluno, na qual sua foto iria permanecer eternamente na parede. Era o individual sobressaindo do coletivo. Isso acontece quando na verdade o verdadeiro sentido do jogo deveria ser a ética.
Todos devem ter a consciência da importância da escola e do educador na formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades sociais. Especificamente na situação do professor Hundert, o fato de ter dado uma oportunidade a um aluno desacreditado e arrogante na esperança de uma mudança pode até parecer correta, porém se analisarmos que implica numa negligencia de uma atitude ética, no momento em que nega ao verdadeiro vencedor, o seu prêmio, incorre em erro, pois outras formas poderiam ser adotadas sem o comprometimento de outros.
O filme evidencia concretamente essa realidade, como a valorização de uma gloria individual (o vencedor), ele mostra que educar é ampliar horizontes, redefinir metas, aguçar a sensibilidade, e não simplesmente obter um diploma ou ser vencedor.
O professor passou Sedgewick na frente de outro candidato, com esperança de se surpreender e perceber que conseguira mudar o caráter de dele e que este conseguiria vencer o jogo por seus próprios méritos. Mas é aí que o professor se engana, descobrindo no futuro que dar “asas a quem não quer voar” é missão destinada ao fracasso e frustração.
Naquela escola de tradicional não havia avançado para os verdadeiros valores de uma sociedade moderna, onde todos tinham que seguir os mesmos padrões. Ser o "Julio César" no jogo dentro da escola, era o “céu” apenas para um aluno, na qual sua foto iria permanecer eternamente na parede. Era o individual sobressaindo do coletivo. Isso acontece quando na verdade o verdadeiro sentido do jogo deveria ser a ética.
Todos devem ter a consciência da importância da escola e do educador na formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades sociais. Especificamente na situação do professor Hundert, o fato de ter dado uma oportunidade a um aluno desacreditado e arrogante na esperança de uma mudança pode até parecer correta, porém se analisarmos que implica numa negligencia de uma atitude ética, no momento em que nega ao verdadeiro vencedor, o seu prêmio, incorre em erro, pois outras formas poderiam ser adotadas sem o comprometimento de outros.
O filme evidencia concretamente essa realidade, como a valorização de uma gloria individual (o vencedor), ele mostra que educar é ampliar horizontes, redefinir metas, aguçar a sensibilidade, e não simplesmente obter um diploma ou ser vencedor.
Análise psicológica do filme "Doze homens e uma sentença" - Por Camila Sodré Costa
O grupo apresentado no filme é formado por 12 homens, que
fazem parte de um júri popular, onde terão que decidir sobre a condenação ou
não de um rapaz de 18 anos acusado de ter matado o próprio pai. Essa decisão,
que deverá ser unânime, poderá implicar na condenação à pena de morte desse
rapaz. Esse júri já está assistindo o julgamento há três dias, e o ambiente
onde terão que ficar até tomarem uma decisão unânime, é um local pequeno com
uma mesa central, cadeiras nada confortáveis, sem ventilação adequada (e o ar
condicionado estragado) em um dia quente de verão, e um banheiro. A porta da
sala fica fechada pelo lado de fora e quem possui a chave é um guarda, que se o
grupo precisar de alguma coisa deve chamá-lo. É de extrema importância a
escolha do local para a realização de qualquer formação de grupo, pois o espaço
e as dimensões físicas do ambiente são elemento importante que o grupo usará
ativamente. No caso do filme, as cadeiras teriam que ser bem confortáveis,
considerando que o grupo sairia do local no momento em que todos concordassem
com a decisão e, isso poderia levar muitas horas. A sala deveria ter pelo menos
um ventilador. Todos esses fatores contribuíram muito para a irritação e
agressividade do grupo, isso foi uma condição exaustiva inicialmente.
Os 12 componentes são todos de origens, condições sociais, idades, religiões diferentes; que no momento inicial parecem estar todos de acordo com a decisão da condenação do réu, até o momento em que um senhor (um dos mais velhos do grupo) não concorda e pede que todos conversem sobre o assunto e não simplesmente deem os seus votos declarando-o culpado pelo crime sem ao menos discutirem o assunto, afinal de contas está em jogo a vida de alguém. Neste momento onde é proposto ao grupo pensar sobre a questão, discutir, argumentar, questões individuais começam a emergir no grupo.
Todos componentes do grupo obedecem a leis do inconsciente, correspondendo a fantasias inconscientes de cada um e de todos e manifestam-se como defesas regressivas que acabam por opor-se ao desenvolvimento e evolução do grupo.
Os 12 componentes são todos de origens, condições sociais, idades, religiões diferentes; que no momento inicial parecem estar todos de acordo com a decisão da condenação do réu, até o momento em que um senhor (um dos mais velhos do grupo) não concorda e pede que todos conversem sobre o assunto e não simplesmente deem os seus votos declarando-o culpado pelo crime sem ao menos discutirem o assunto, afinal de contas está em jogo a vida de alguém. Neste momento onde é proposto ao grupo pensar sobre a questão, discutir, argumentar, questões individuais começam a emergir no grupo.
Todos componentes do grupo obedecem a leis do inconsciente, correspondendo a fantasias inconscientes de cada um e de todos e manifestam-se como defesas regressivas que acabam por opor-se ao desenvolvimento e evolução do grupo.
No filme há a busca de um líder que provenha as
necessidades dos indivíduos e do grupo e que o direcionará para o cumprimento
da tarefa, é manifestado pela figura do jurado número 1, já que a princípio
assume formalmente como líder pelo fato de ser o responsável pela organização
do grupo. O movimento de luta e fuga surge no momento em que os integrantes
começam a se enfrentar por terem idéias contrárias e há um certo afastamento do
líder formal (primeiro jurado), que era a pessoa que tentava por ordem no grupo
fazendo com que cada um respeitasse a vez do outro falar. O grupo mostra o
afastamento quando começam a questionar a sua liderança e outras pessoas tentam
assumir essa posição.
Inicialmente o grupo se apresenta como de supostos básicos buscando a satisfação instantânea dos desejos de seus membros e dos seus próprios desejos, e estão orientados para dentro, no sentido das suas fantasias subjetivas, e não para fora, em contato com a realidade objetiva, parecendo ter uma mentalidade grupal, pois a maioria apresenta uma coesão de pensamento (o réu é culpado) e o mesmo objetivo (acabar logo com aquela situação e ir embora).
No momento que um integrante tem coragem de enfrentar o grupo e convidar a todos que despendam no mínimo uma hora para pensar na decisão que iriam tomar, começa a se formar subgrupo com opiniões diferentes. Os dois senhores mais velhos se unem para que todos discutam os assuntos e os restantes tentam os convencer de que o rapaz é culpado, aos poucos apresentam argumentos válidos fazendo com que outros reflitam e acabem pouco a pouco concordando com a idéia de inocência.
Todos tinham como certa a condenação do rapaz, e por motivos particulares achavam mais fácil dizer que a sentença era de condenado, mas no momento em que são convidados em pensar no que realmente está acontecendo e isso envolve rever conceitos individuais, de respeitar a opinião do outro, de admitir não ser o dono da razão, traz sofrimento por mexer em coisas que pareciam estar resolvidas, mas não estavam, só precisavam de algo que as "cutucassem". Diante disso as diversas personalidades começam a se manifestar, e o que parecia simples de decidir torna-se um imenso conflito.
O grupo se desorganiza, diante disso o líder formal sugere que seja feita uma nova votação, a situação criada dentro do grupo encontra-se intensamente carregada de emoção, essas emoções exercem uma forte influência sobre os integrantes do grupo, muitas vezes até desorientando a atividade do grupo. O primeiro integrante que se opôs ao grupo, utiliza fortes argumentos a fim de convencer os demais membros.
O grupo então após todos reverem sua decisão opta em votação unânime por inocente, e finalmente conseguem atingir a fase de união, onde o grupo apresenta maturidade para lidar com os conflitos, as diferenças individuais, as incertezas e as emoções.
Inicialmente o grupo se apresenta como de supostos básicos buscando a satisfação instantânea dos desejos de seus membros e dos seus próprios desejos, e estão orientados para dentro, no sentido das suas fantasias subjetivas, e não para fora, em contato com a realidade objetiva, parecendo ter uma mentalidade grupal, pois a maioria apresenta uma coesão de pensamento (o réu é culpado) e o mesmo objetivo (acabar logo com aquela situação e ir embora).
No momento que um integrante tem coragem de enfrentar o grupo e convidar a todos que despendam no mínimo uma hora para pensar na decisão que iriam tomar, começa a se formar subgrupo com opiniões diferentes. Os dois senhores mais velhos se unem para que todos discutam os assuntos e os restantes tentam os convencer de que o rapaz é culpado, aos poucos apresentam argumentos válidos fazendo com que outros reflitam e acabem pouco a pouco concordando com a idéia de inocência.
Todos tinham como certa a condenação do rapaz, e por motivos particulares achavam mais fácil dizer que a sentença era de condenado, mas no momento em que são convidados em pensar no que realmente está acontecendo e isso envolve rever conceitos individuais, de respeitar a opinião do outro, de admitir não ser o dono da razão, traz sofrimento por mexer em coisas que pareciam estar resolvidas, mas não estavam, só precisavam de algo que as "cutucassem". Diante disso as diversas personalidades começam a se manifestar, e o que parecia simples de decidir torna-se um imenso conflito.
O grupo se desorganiza, diante disso o líder formal sugere que seja feita uma nova votação, a situação criada dentro do grupo encontra-se intensamente carregada de emoção, essas emoções exercem uma forte influência sobre os integrantes do grupo, muitas vezes até desorientando a atividade do grupo. O primeiro integrante que se opôs ao grupo, utiliza fortes argumentos a fim de convencer os demais membros.
O grupo então após todos reverem sua decisão opta em votação unânime por inocente, e finalmente conseguem atingir a fase de união, onde o grupo apresenta maturidade para lidar com os conflitos, as diferenças individuais, as incertezas e as emoções.
Análise psicológica di filme "O clube dos cinco" - Por: Camila Sodré Costa
O filme retrata
cinco adolescentes que, por castigo, tem que passar um sábado inteiro na escola
e compor uma redação de mil palavras sobre “quem eles são”. Porém esses
adolescentes são de grupos e personalidades diferentes, tem o aluno rebelde, a
patricinha, a esquisita, o atleta e o CDF. O castigo fez com que eles repensassem
nas suas atitudes, angustias, medos, frustrações e na causa de sua rebeldia. No
início cada um se isolou, um exemplo de resistência, depois eles foram
percebendo que seu era o mesmo do outro, transferência por assemelhar seu
problema ao do colega.
No decorrer da
história as barreiras são quebradas. Eles percebem que apesar de serem tão
diferentes, também tem muito em comum, todos estão ali pelo mesmo motivo.
Quando eles se sentam e começam a falar dos seus problemas com os pais, as
pressões da vida do adolescente e os problemas que os levaram a cumprir o
castigo no naquele sábado forma-se o clube, ocorrendo assim uma projeção por
dos seus próprios pensamentos, motivações, desejos e sentimentos indesejáveis
aos colegas. O clube parece agregar os cinco, como se todos os problemas fossem
um só, pelos motivos serem parecidos e haver a transferência e a projeção,
quebrando a resistência que gerava as barreiras.
Análise psicológica do filme "Máfia no divã" - Por: Camila Sodré Costa
O filme conta a
história de um chefe da máfia que procura tratamento psicológico por problemas
do passado mal resolvidos. As ideias são baseadas nos estudos da psicanálise.
Com o decorrer das sessões, até mesmo com a resistência que o paciente
apresentava por medo da notícia se espalhar, pois ele era líder da máfia de New
York, o analista descobre que o paciente tem complexo de Édipo (em que o filho
se apaixona pela mãe desde a infância e sente ciúmes do pai), se sentindo
culpado pela morte do pai, por ter deixado de avisa-lo que estava prestes a ser
assassinado, por estar com raiva dele no momento.
O paciente exerce uma transferência sob o analista, onde foram transferidos os laços afetivos do pai e da mãe para o analista. Depois de esclarecido as origens do problema o paciente “se perdoa” psicologicamente.
O paciente exerce uma transferência sob o analista, onde foram transferidos os laços afetivos do pai e da mãe para o analista. Depois de esclarecido as origens do problema o paciente “se perdoa” psicologicamente.
Brainstorming na escrita - Por: Camila Sodré Costa
Brainstorming
significa tempestade cerebral ou tempestade de ideias. É uma atividade que
serve para testar e explorar a capacidade criativa de indivíduos ou de um
determinado grupo. É formada pelos termos ingleses "brain" (cérebro)
e "storm" (tempestade).
A técnica de
brainstorming propõe que um grupo de pessoas se reúna e utilize seus
pensamentos e ideias para que possam chegar a um denominador comum, a fim de
gerar ideias inovadoras que levem um determinado projeto adiante. Nenhuma ideia
deve ser descartada ou julgada como errada ou absurda, todas devem estar na
compilação ou anotação de todas as ideias ocorridas no processo, para depois
evoluir até a solução final.
Para uma sessão de
brainstorming, devem ser seguidas algumas regras básicas, como: é proibido
debates e críticas às ideias apresentadas, pois causam inibições, quanto mais
ideias melhor; nenhuma ideia deve ser desprezada, ou seja, as pessoas têm
liberdade total para falarem sobre o que quiserem; para o bom andamento,
deve-se reapresentar uma ideia modificada ou combinação de ideias que já foram
apresentadas; por fim, igualdade de oportunidade - todos devem ter chance de
exporem suas ideias.
Cultura organizacional - Por: Camila Sodré Costa
A cultura organizacional envolve padrões
de comportamento, valores compartilhados (crenças), valores e verdades. Também
pode conter componentes visíveis, que são sempre orientados pelos aspectos
organizacionais, ou componentes ocultos, que são sempre orientados pela emoção
e situações afetivas.
§ Preceitos
(implícitos ou explícitos)
Normas, regulamentos, costumes,
tradições, símbolos, estilos de gerência, tipos de liderança, políticas
administrativas, estrutura hierárquica, padrões de desempenho.
§ Tecnologia
(instrumentos e processos utilizados)
Máquinas, equipamentos, layout, distribuição e métodos de
trabalhos.
§ Caráter
(manifestação dos indivíduos)
Como que o indivíduo se comporta diante da
sociedade.
Participação, criatividade, grupos
informais, medo tensão, apatia, agressividade, comodismo.
Essa mesma cultura pode aparecer
nas organizações de duas formas distintas. Como um subsistema que se liga à
estrutura, à estratégia, sistemas políticos e técnicos, ou ainda como uma
superestrutura que determina todos os demais componentes. Alguns dos
componentes da cultura são de origem histórica, do ambiente e território em que
ela se situa de crenças e pressupostos (mitos, ideologias, etc.), de
regras, nomes e regulamentos, do processo de comunicação (linguagem), de ritos,
rituais e cerimônias, de heróis e tabus, ou ainda de produtos e serviços
com que está envolvida.
Existem diversas funções que a
cultura pode exercer dentro de uma organização: ela define os limites, a
coerência nos atos dos empregados; dá aos funcionários uma sensação de
identidade, de pertencer a algo grande, amplo e sério, trazendo motivação e
ainda fazendo-os se comprometer com interesses coletivos; reduz a ambiguidade,
determinando exatamente como os trabalhos devem ser executados. Algumas vezes
ela funciona até mesmo como um vínculo entre os funcionários e a empresa,
ajudando a permanecerem unidos através de normas do que se deve fazer e dizer.
Mas sua principal função é distinguir uma organização de outra.
A cultura organizacional, assim
como a gestão das organizações, modifica-se com o tempo, já que também
sofre influência do ambiente externo e de mudanças na sociedade.
Entretanto, a cultura de uma instituição também pode influenciar essa mesma
sociedade.
Em sua formação existem os
princípios básicos da administração, sua filosofia e valores que indicam a
direção para guiar procedimentos, para ditar como as coisas devem acontecer.
Outra forte influência na formação da cultura de uma empresa é seu capital
humano, seu pessoal. Cada indivíduo tem uma forma de pensar, princípios e
crenças diferentes. A junção dessas pessoas dentro de uma mesma organização
leva a uma condensação de todos esses pensamentos diferentes, formando uma só
cultura para todos se guiarem. A cultura dominante tem uma visão macro da
organização e trata apenas dos valores centrais.
Além desta cultura principal,
existem também as subculturas, que podem estar ou não relacionadas entre si, ou
que podem até concorrer umas com as outras. Elas podem ser geográficas,
departamentais ou situacionais. Os valores centrais da cultura dominante estão
presentes nessas subculturas, porém são incluídos valores adicionais e
particulares de alguns grupos, equipes ou departamentos.
A contracultura também existe nas
organizações, e nada mais é do que um movimento reacionário, por parte de um
grupo pequeno, ou até mesmo grande, que quer reagir contra os valores
tradicionais, que está insatisfeito, e vive em busca de mudanças e inovações na
cultura atual.
Na formação da cultura há também
uma forte influência dos fundadores da instituição, que estabeleceram
diretrizes culturais, e que são vistos com muito respeito, ou até adorados, por
grande parte dos colaboradores.
domingo, 18 de novembro de 2012
Análise Filme: Vida de Solteiro Por Carolina F. S. Rezende
Vida de solteiro se passa em Seattle, no início dos anos 90.
Conta independentemente a história de vários jovens que moram em um mesmo prédio e frequentam uma mesma cafeteria.
Steve, Linda, Janett, Cliff, Debbie.... Todos eles vão se relacionando durante o filme e de forma muito engraçada e romântica o mesmo vai mostrando como as pessoas vão mudando o seu comportamento para agradar às outras.
O filme mostra bem o comportamento de cada um, aonde seus personagens se frustam como Janet que quer colocar um silicone para agradar Cliff, achando que assim ele ficará com ela enquanto ele quer ter uma relação aberta e Debbie que faz um vídeo de apresentação para seus futuros pretendentes.
Os relacionamentos iniciados que o filme conta terminam de acordo com o comportamento de cada personagem, com as mudanças bruscas no mesmo. Vários amigos também se intrometem nesses relacionamentos, dando suas opiniões, contando suas desilusões e influindo assim no comportamento de cada personagem.
Essas relações podem ser observadas e analisadas de diversas formas. O Behaviorismo analisaria cada personagem desde o seu nascimento para assim dizer o porque que este comportamento aconteceu, e quais as consequências que ele pode levar e já a Gestalt, analisaria esse grupo de pessoas como um todo e depois individualmente e uma análise não excluiria a outra.
sábado, 17 de novembro de 2012
Behaviorismo x Gestalt Por Carolina F. S. Rezende
Behaviorismo:
Surgiu no começo do século XX como proposta da Psicologia para tomar como seu objeto de estudo o comportamento, ele próprio, e não como indicador de alguma outra coisa que se expressasse pelo ou através do comportamento.
Os Behavioristas de orientação positiva trabalham com o princípio de que a conduta dos indivíduos é observável, mensurável e controlável, similarmente aos fatos e eventos nas ciências naturais e nas exatas.
Seus tipos são:
- Behaviorismo Clássico: a psicologia como um ramo puramente objetivo e experimental das ciências naturais, prevendo e controlando o comportamento de todo e qualquer indivíduo.
- Behaviorismo Filosófico: teoria analítica que trata do sentido e da semântica das estruturas de pensamentos e dos conceitos.
- Behaviorismo Metodológico: entende o comportamento apenas como respostas públicas dos organismos.
- Behaviorismo Radical: filosofia da ciência do comportamento, suas pesquisas experimentais constituem a Análise Experimental do Comportamento, enquanto as aplicações práticas fazem parte da Análise Aplicada do Comportamento.
Gestalt: A Psicologia da Forma
Surgiu no início do século XX e trabalho dois conceitos:
- Supersoma: "o todo é maior que a soma das partes"
- Transponibilidade: independente dos elementos que compõem determinado objeto, a forma é que sobressai.
Os Gestaltistas estavam preocupados em compreender quais os processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica, quando o estímulo físico é percebido pelo sujeito com uma forma diferente do que ele é na realidade.
Gestalt x Behaviorismo
Uma grande diferença da Gestalt para o Behaviorismo está no fato de que a primeira se propõe a ser o menos direto possível. O terapeuta usa o método fenomenocológico para suspender suas opiniões e encarar o paciente de forma isenta e pura, sem interpretar e inferir nada.
Na Gestalt, entre o estímulo e resposta, há o estágio da percepção. No Behaviorismo o comportamento estímulo-resposta tenta isolar o estímulo que corresponderia a resposta esperada.
Maniqueísmo x Sofisma x Materialismo Dialético Por Carolina F. S. Rezende
- Maniqueísmo:
É uma forma de pensar simplista, que é uma forma primária do pensamento, que reduz os fenômenos humanos a uma relação de causa e efeito.
Passou a ser um adjetivo para toda doutrina fundada nos dois princípios opostos de bem e mal.
- Sofisma:
O sofisma nasce do lapso ou da intenção de iludir. O lapso pode ser o emissor ou o receptor.
- Materialismo Dialético:
Posição filosófica que considera a matéria como única realidade e que nega a existência da alma, de outra vida e de deus.
A dialética Marxista postula que as leis do pensamento correspondem às leis da realidade.
O materialismo dialético é uma constante no pensamento do marxismo-leninismo, surgido como superação do capitalismo, socialismo e ultrapassando os ensinamentos pioneiros de Feuerbach.
As Quatro Leis da Dialética são:
- Mudança da Dialética;
- A ação recíproca;
- A contradição;
- Progresso por Saltos.
Metáfora e parábola na Psicologia Por Carolina F. S. Rezende
- Metáfora:
Na psicologia, ela se comunica com os dois lados do cérebro. É compreendida pelo esquerdo, racional e lógico, e associada pelo direito em seu sentido figurado, que é emocional. Associa-se à mente inconsciente, criativa, intuitiva, emocional e sábia.
- Parábola:
Na psicologia, ela é usada para mostrar aos pacientes as raízes de seus problemas e a partir daí encontrar as soluções.
Kanitz Por Carolina F. S. Rezende
Síntese dos textos : Volta às aulas, Fazer o que se gosta e
Ambição e Ética.
Kanitz aborda em seus textos que é necessário pensar. Nós indivíduos temos questões em nossas vidas em que temos que enfrentar sem nenhuma fórmula de como resolve-las, sem literatura pré estabelecida, são poucas as escolas que ensinam a pensar, no Brasil, quase nenhuma mesmo.
É necessário fazer o que se gosta na vida, pensar de forma independente e aprender também a gostar do que se faz. Ter ambição, buscar ser o melhor cada vez mais porém sempre respeitando a ética, cuja qual aprendemos na infância com nossos pais, mas o mais importante que Kanitz aborda na minha opinião é que temos que aprender a pensar.
Introdução a Psicologia Por Carolina F.S Rezende
- O que é Psicologia?
Psicologia é a ciência cujo principal foco se encontra no indivíduo, humano em sua generalidade e em alguns casos animais - para fins de pesquisa. Com isso, estuda o comportamento e os processos mentais, buscando conhecimento objetivo, baseando-se em fatos empíricos.
- O que é Psiquiatria?
Especialidade médica que atua na prevenção, atendimento, diagnósticos, tratamentos e reabilitação de diferentes transtornos mentais, tendo como o principal objetivo o alívio dos mesmos e como auxílio a esses tratamentos alguns remédios desenvolvidos para esse fim.
- O que é Psicanálise?
É uma teoria psicológica da estrutura e funcionamento da mente humana, uma doutrina filosófica e um método terapêutico de doenças da mente supostamente sem motivações orgânicas. Sua prática teve origem com o médico e fisiologista Josef Breuer e foi aperfeiçoada por Sigmund Freud.
- O que é Psicologia Organizacional?
Atua sobre os problemas organizacionais ligados à gestão de recursos humanos. Pode ser reconhecida como um campo de atuação interdisciplinar que procura compreender os fenômenos organizacionais que se desenvolvem em torno de um conjunto de questões referentes ao bem estar do indivíduo de acordo com Schein (1982).
- O que é Subjetividade segundo Luiz Claudio Figueiredo?
Para Figueiredo, subjetividade é quando o sujeito passa a ter consciência de si e historicamente se torna se próprio dono saindo de uma completa servidão e seguindo para a sua individualidade, mas isso não quer dizer, segundo Figueiredo, "liberdade", pois essa parece ser ilusória, uma vez onde vivemos sobre regras e ordens. O autor dá também especial atenção ao caso brasileiro.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Espontaneidade e Criatividade X Conserva cultural e Cristalização - Por: Camila Sodré Costa
-
Espontaneidade e Criatividade:
A espontaneidade
pode ser definida como toda ação não premeditada de um indivíduo, ações repentinas,
não ensaiadas ou feitas antes.
A criatividade estimula
o indivíduo na direção de novas respostas a situações já conhecidas ou
adequando suas respostas diante de situações inesperadas, estimula ao novo ao
nunca visto antes, a adaptações, transformações.
A criatividade não
pode ser separada da espontaneidade, pois este último é um fator permissivo
para o potencial criativo atualizar-se ou manifestar-se. No inicio da
humanidade as pessoas aprenderam a utilizar o fogo e ferramentas, e através
desta ação espontânea e criativa determinaram o futuro de uma raça. Segundo
Bermudez a espontaneidade no sentido dado por Moreno é a capacidade de um
organismo em adaptar-se de forma adequada a novas situações.
Segundo a teoria
moreniana, o bebê nasce espontâneo e criativo e com o passar do tempo vai sendo
cerceado dessas características pelo contexto social. Sem a espontaneidade e
criatividade o homem adoece. É tarefa primordial a liberação da espontaneidade
e criatividade, escapando das conservas culturais.
-
Conserva cultural e Cristalização:
A conserva
cultural serve para preservar valores de uma determinada cultura, pode assumir
a forma material, e podem apresentar-se também sob a forma de rituais, cerimônias,
etc. Pode ser considerada a matriz cultural, científica, tecnológica,
artística, linguística etc., onde ocorre a cristalização de uma ação criadora
em um produto que fará parte do acervo cultural do indivíduo. Garantindo assim
a continuidade de herança. . “Segundo Moreno, é necessário para a
manifestação da criatividade que as conservas culturais constituam somente o
ponto de partida e a base da ação, sob pena de se transformarem em seus
obstáculos - cristalização de um processo de criação ou de um ato criador.”
-
A contradição:
Enquanto a
Espontaneidade e a Criatividade buscam o novo, o momentâneo, e o não
padronizado, a Conserva natural e a Cristalização vão em direção ao cultural,
ao herdado, buscam os costumes, a continuidade de herança.
Psicodrama - Por: Camila Sodré Costa
Psicodrama é
uma psicoterapia de grupo, em que a representação dramática é usada
como núcleo de abordagem e exploração da psique humana e seus vínculos
emocionais.
Alguns pontos da teoria
psicodramática.
·
A Espontaneidade é
a capacidade de agir de modo "adequado" diante de situações novas,
criando uma resposta inédita ou renovadora ou, ainda, transformadora de
situações preestabelecidas. É um fator que permite ao potencial criativo
atualizar-se e manifestar-se.
·
Tele é
a capacidade de se perceber de forma objetiva o que ocorre nas situações e o
que se passa entre as pessoas. O Fator Tele influi decisivamente sobre a
comunicação, pois só nos comunicamos a partir daquilo que somos capazes de
perceber. É também a percepção interna mútua entre dois indivíduos.
·
Empatia: Tendência
para se sentir o que se sentiria caso se estivesse na situação e circunstâncias
experimentadas pela outra pessoa.
·
Co-inconsciente são
vivências, sentimentos, desejos e até fantasias comuns a duas ou mais pessoas,
e que se dão em "estado inconsciente".
·
Matriz
de Identidade, é o lugar do nascimento. Placenta social, pois, à maneira da
placenta, estabelece a comunicação entre a criança e o sistema social da mãe,
incluindo aos poucos os que dela são mais próximos. É o local onde a criança se
insere desde o nascimento, relacionando-se com objetos e pessoas dentro de um
determinado clima.
·
Papéis
Psicodramáticos são "personificações de coisas imaginadas, tanto
reais quanto irreais".
·
Dramatização é
o método por excelência para o autoconhecimento, o resgate da espontaneidade e
a recuperação de condições para o inter-relacionamento. É o caminho através do
qual o indivíduo pode entrar em contato com conflitos, que até então
permaneciam em estado inconsciente.
·
Catarse
de Integração é a mobilização de afetos e emoções ocorridas na inter-relação,
télica ou transferencial, de dois ou mais participantes de um grupo
terapêutico, durante uma dramatização.
·
Sonho é
uma mensagem que o psiquismo envia para si mesmo.
·
Vínculos
Compensatórios são relações especiais que o indivíduo estabelece com as
pessoas ou com as coisas, delegando para as outras pessoas ou coisas funções
psicológicas de cuidado, proteção e orientação que ele deveria ter tido nos
seus primeiros dois anos de vida, mas não teve.
·
Jogo
Dramático tem como objetivo é permitir uma aproximação terapêutica do
conflito; através do jogo. A cena dramática é aquela que expressa algum
conflito; sem conflito não há dramaticidade e a cena é vazia, segundo o teatro.
Propicia ao indivíduo expressar livremente as criações do seu mundo interno,
realizando-as na forma de representação de um papel, pela produção mental de
uma fantasia ou por uma determinada atividade corporal.
Diretor na realização de
cenas ou jogos, geralmente é o terapeuta. É quem dirige o grupo ou a cena,
orientando ou sugerindo determinados jogos e papeis.
O Psicodrama possui algumas
modalidades:
·
O
Psicodrama bipessoal é o atendimento do cliente somente pelo terapeuta, onde o
processo psicoterapêutico se desenvolve na relação dois-a-dois e as
dramatizações são feitas, frequentemente, utilizando-se de almofadas ou blocos
de espuma no lugar dos Egos Auxiliares.
·
O
Psicodrama Individual com Egos Auxiliares é uma das modalidades de
psicodrama em que pode se utilizar de pessoas para assumirem os lugares dos
personagens que o cliente solicita.
·
O
Psicodrama Grupal é das modalidades do psicodrama a mais eficiente, pois
além de possibilitar todas as vantagens do psicodrama individual com ego
possibilita ao cliente lidar com sua intimidade frente a um público, numa
relação mais próxima das relações da vida real, diminuindo a distância entre o
vivenciar terapêutico e o vivenciar real.
Os Egos Auxiliares em
princípio, é todo indivíduo que, ao contracenar com o cliente, joga o papel de
pessoas de sua relação ou de figuras de seu mundo interno, figuras já existentes,
ou não más desejadas.
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