- Metáfora na psicologia
METÁFORA: Do grego, metaphorá que
significa "meta" (além) mais "phorein" (transportar de um
lugar para outro). Tem a conotação de transportar o sentido literal de uma
palavra ou frase, dando-lhe um sentido figurado.
Em outras palavras: É uma figura
de linguagem que altera o sentido de uma palavra ou expressão, acrescentando
um segundo significado, quando entre o sentido de base e o acrescentado há uma
relação de semelhança, isto é, quando apresentam traços semânticos comuns. Ao
contrário de uma ordem ou sugestão direta de mudança, a metáfora permite à
pessoa conscientemente travada e sem saída, perceber, inconscientemente,
alternativas que não visualizava anteriormente.
A metáfora se comunica com os
dois lados do cérebro. Ela é compreendida literalmente pelo lado esquerdo,
associado à mente consciente, lógica e racional. Ao mesmo tempo, é compreendida
no seu sentido figurado pelo lado direito, associado à mente inconsciente,
intuitiva, criativa, emocional e sábia.
- Parábola na psicologia
PARÁBOLA: Do grego parabolé.
Narração alegórica na qual o conjunto de elementos evoca, por comparação,
outras realidades de ordem superior.
Assim como o significado do
dicionário ilustra, parábolas são histórias em que seus elementos evocam
realidades de ordem superior, isto é, simples histórias que através de
comparações trazem ensinamentos profundos. Sua característica é ser
protagonizada por seres humanos e possuir sempre uma razão moral que pode ser
tanto implícita como explícita. Ao longo dos tempos vem sendo utilizada na
psicologia para mostrar para o paciente os seus problemas internos e as raízes
desses conflitos, a partir dessa análise, encontra-se e coloca-se em prática a
solução para o problema.
Um bom é exemplo de parábola é a dos 3 porquinhos, onde se conta que haviam
três porquinhos, um construiu sua casa de palha, o outro de madeira, e o outro
de tijolo e cimento. Um dia veio o lobo mau, assoprou sobre a casa de palha, e
a casa desabou. Em seguida, assoprou ele sobre a casa de madeira, e a casa
também veio ao chão. Os dois porquinhos que tiveram as suas casas destruídas,
procuraram abrigo na casa do terceiro porquinho, que não desabou. Tanto soprou
o lobo, que cansado revolveu ir embora. E os três porquinhos ficaram felizes
para sempre, porque a casa que foi melhor edificada, permaneceu de pé.
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