quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Aplicação da metáfora e parábola na Psicologia - Por: Camila Sodré Costa


  •      Metáfora na psicologia

METÁFORA: Do grego, metaphorá que significa "meta" (além) mais "phorein" (transportar de um lugar para outro). Tem a conotação de transportar o sentido literal de uma palavra ou frase, dando-lhe um sentido figurado.
Em outras palavras: É uma figura de linguagem que altera o sentido de uma palavra ou expressão, acrescentando um segundo significado, quando entre o sentido de base e o acrescentado há uma relação de semelhança, isto é, quando apresentam traços semânticos comuns. Ao contrário de uma ordem ou sugestão direta de mudança, a metáfora permite à pessoa conscientemente travada e sem saída, perceber, inconscientemente, alternativas que não visualizava anteriormente.
A metáfora se comunica com os dois lados do cérebro. Ela é compreendida literalmente pelo lado esquerdo, associado à mente consciente, lógica e racional. Ao mesmo tempo, é compreendida no seu sentido figurado pelo lado direito, associado à mente inconsciente, intuitiva, criativa, emocional e sábia.

  •      Parábola na psicologia

PARÁBOLA: Do grego parabolé. Narração alegórica na qual o conjunto de elementos evoca, por comparação, outras realidades de ordem superior.
Assim como o significado do dicionário ilustra, parábolas são histórias em que seus elementos evocam realidades de ordem superior, isto é, simples histórias que através de comparações trazem ensinamentos profundos. Sua característica é ser protagonizada por seres humanos e possuir sempre uma razão moral que pode ser tanto implícita como explícita. Ao longo dos tempos vem sendo utilizada na psicologia para mostrar para o paciente os seus problemas internos e as raízes desses conflitos, a partir dessa análise, encontra-se e coloca-se em prática a solução para o problema.
Um bom é exemplo de parábola é a dos 3 porquinhos, onde se conta que haviam três porquinhos, um construiu sua casa de palha, o outro de madeira, e o outro de tijolo e cimento. Um dia veio o lobo mau, assoprou sobre a casa de palha, e a casa desabou. Em seguida, assoprou ele sobre a casa de madeira, e a casa também veio ao chão. Os dois porquinhos que tiveram as suas casas destruídas, procuraram abrigo na casa do terceiro porquinho, que não desabou. Tanto soprou o lobo, que cansado revolveu ir embora. E os três porquinhos ficaram felizes para sempre, porque a casa que foi melhor edificada, permaneceu de pé.

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